terça-feira, 5 de abril de 2011

É acho que sou assim...

Hoje eu acordei achando que o mundo era meu, que o mais belo jardim da rua era meu, que a mais linda flor de um jardim era minha, que a voz da cantora mais perfeita era minha, que a melhor dançarina do mundo era eu.

Acordei achando que eu era a menina mais linda da avenida, que eu era a mulher mais radiante que desfilava, que eu era a melhor profissional por onde eu passava
Acordei achando que eu estava pronta pra encara uma luta, que eu podia seu eu mesma, que eu não precisava esconder minhas lágrimas, que eu não precisava mais segurar a risada, que eu tinha o direito de me decepcionar com as pessoas, que eu tinha a obrigação de perdoá-las.

Acordei achando que o sol brilhava mais sobre mim, que a minha sombra na calçada era a mais legal, que o meu livro era melhor com as minhas figuras, que a vida tem mais graça por ser de graça, que o perfeito tá no imperfeito e que as minhas idéias pordem ser ainda mais criativas.

Acordei me achando meio atriz, meio dramática, um tanto egoísta, meio egocêntrica, um tanto apaixonada, meio romântica, razoavelmente comunicativa, e de fato mais expansiva.

“Acordei pra sorris mostrar os dentes” o aparelho pra falar bem a verdade, acordei achando graça da minha tristeza passada, e reciosa pelas vindouras, acho que me perdi entre meus conselhos e pitacos, acordei achando meus amigos em pequenos versos em cartas confinadas, por fim acordei feliz por lembrar que o pouco muito me alegra.

Fui dormir e sonhei com qualidades e defeitos, passado e presente, futuro e desejo, pecados e virtudes, confusões e soluções, vitórias e derrotas, vilões e mocinhos... e com todo os sentimentos que em mim cabe.

E hoje acordei, sabendo que sou a incerteza da decisão tomada pensando no futuro com base no meu passado, por que a felicidade está na graça de não aprender com os erros das minhas tristezas.