sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

E a culpa é da Disney!

“E Então eles viveram felizes para sempre...” Tá tá ta... eu sou sim uma pessoa romântica, antes que vocês pensem o contrário da minha pessoa... Acredito sim no amor, isso não quer dizer que eu acredite em príncipes encantados, cavalos brancos, e amores que transformam feras, em belas...
Acredito em um amor de cumplicidade e companheirismos, de ajuda, que se importa com o crescimento do outro junto a ele, e faz o possível para que ele possa alcançar seus objetivos, não isso não quer dizer submissão se esconder para que o outro brilhe, não isso tem que ser mutuo sempre... e me entristece ver minha amiga, chorando, descrente da vida, por culpa de conto de fadas que faz com que as mulheres cresçam com ilusões que não acontecem, não se realizam, vivemos sim de sonhos, de imaginação, mas não, isso não te dá o direito de construir uma idéia de amor irreal...
Sou maluca, apaixonada, me entrego de corpo e alma, sem medo de chorar, de me arrepender, de ser guerreira lutar pelo que eu acredito, mas hoje, eu sei que por tudo que eu passei me faz acreditar, lutar e buscar, um amor muito mais real, um amor, sem cavalos brancos, sem um beijo pra mudar a vida de alguém... Tem coisas que são fato, Cavalos Brancos são lindos nas fazendas, pessoas não mudam, nem com beijos, nem com conversas, não, se você a conheceu assim, bom ou ruim, ela vai ser assim depois de casada com você, e não a culpe por isso, você que achou que seria diferente.
Amores, são para serem vividos, sentidos, aproveitados, planejados... isso sim são amores duradouros, mas ainda não quer dizer que eles vão ser felizes para sempre... Depois de ter várias vezes me inspirado na Bela Adormecida, na Branca de Neve, na Bela e a Fera, chego a conclusão de que ser bruxa, um papel coadjuvante é bem mais proveitoso, sofre menos, chora menos, e normalmente aparece só no começo da História... e nem tem um final tão triste assim....
Afinal a Rita Lee estava certa quando disse que “Nem toda feiticeira é corcunda”

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

“Jujuba, bananada, pipoca, cocada, queijadinha, sorvete, chiclete, sundae de chocolate”

Uhum, ADORO, e que disse que as coisas simples não resolvem grandes problemas... eu digo, escrevo e afirmo que quando somos pequenos e fazemos algo errado, nosso jeito mais puro e sincero de se desculpar é entregar-lhe uma bala, com as mãos meio de lado, um sorriso acanhado falando “Você me desculpa?”
Ai a gente cresce, e descobre, que não mais os empurrões e tropeços se arrumam com uma bala, e que talvez nem desculpas mais, façam diferença nessa vida agitada, que é simplesmente consumida por um apetite voraz, que vem e vai, entre carros buzinando e pessoas que sequer se olham. Com tudo a nossa alma infantil, insiste em por as mãos para o lado e ter um sorriso acanhado, mesmo quando ninguém vê, ninguém nota. E quando tu está se tornando alguém comum, imperceptível na imensidão de pessoas comuns, surge uma barra de chocolate... é a mesma que tu comia (e provavelmente ainda coma) em dois segundos que tem uma descarga de serotonina, que não se explica, estilo o filme do Peter pan quando ele fica roxo (convenhamos não notar alguém roxo passando por ai seria impossível).
Pode ser uma simples e calórica metáfora, mas convenhamos, de que adianta o ouro, senão tem a busca, tudo que é normal e singelo demais, não nos tira a vida, mas deixa comum, e pra mim, isso é quase a mesma coisa, o mundo é feito de uma fantástica fabrica de chocolates, que sempre quando algo parece perdido tu encontra um bilhete dourado, na ultima barra de chocolate, e conhece um mundo novo, que com toda a certeza você vai sempre se lembrar...
Entretanto, com todas essas afirmações, sem base, sem teoria, apenas sustentada pela minha gama de vivencias e imaginação, eu te pergunto... Tua barra de chocolate, tu já achou? Ou vai querer uma mordida da minha?

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

...essa metamorfose ambulante...

AH! A Metamorfose... algo que é praticamente a essência do ser humano, embora mais da metade das pessoas aleguem não mudar mais, mudamos o tempo todo, decisões, sentimentos, personalidade, físico... Isso como tudo acarreta conseqüências sejam elas, boas ou ruins... E tudo isso graças a natureza que nos fez, adaptáveis a todas as situações...
Então quando me deparo com alguém e digo, “Nossa como mudou” é algo intrínseco mantemos em nós durante muito tempo uma idéia formada de cada um que conhecemos, e quando observamos suas mudanças gradativas comparamos o tempo todo com o estereótipo antigo que tínhamos... ta uma colocação semiótica, mas real...
Por isso sou assim, gosto de inovar, surpreender, fazer e desfazer, para que as pequenas mudanças não me mude apenas para vocês, mude para mim, faça a diferença, e me possibilite ter várias, experiências, noções e ângulos de uma situação. Nem sempre a lagarta se torna uma linda borboleta, ela pode se transformar em uma “bruxa”, e isso não quer dizer que, tenha sido uma mudança mal sucedida, quer dizer apenas que ela se adaptou a determinada situação... Entre a tantas colocações tão sérias, prefiro dizer, eu não sei o quanto mudei, o que mudei se é bom ou ruim, sei que eu quero mais, aprender mais, adquirir mais, pra mudar mais... Afinal “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo... Sobre o que é o amor, sobre o que eu nem sei quem sou... ”

domingo, 1 de fevereiro de 2009

I Wanna play a game...

É e o que fazer, o que escolher, o que dizer... é complicado quando as coisas simplesmente fogem ao seu controle, não por você perder as rédeas da situação, mas pelo fato de você saber que sua decisão não influencia, o que tem que acontecer vai acontecer de qualquer forma... Inusitado não? Passamos parte da nossa vida, pedindo ajuda auxilio, seja ele divino, seja da família, ou de amigos e quando simplesmente nos vemos sem este poder, ficamos bravos... Contraditório.
Nunca fui de acreditar em destino, e sim em decisões previamente tomadas... como assim? Assim mesmo, a partir do momento que você decide sair de casa com o vestido verde ao invés do vermelho, você vai atrair outros olhares, que não aqueles que olhariam para o vermelho... embora isso seja minha teoria... sei que tem situações que foram previamente definidas sem que eu encolhesse... no máximo escolho os caminhos que me levaram a ela, estilo um jogo de vídeo game que tem um caminho principal por pontos em que você tem que passar, mas existem as passagem secretas, que cortam caminhos, que faz com que você ganhe bônus, ou sejam simplesmente tortuosas e difíceis de passar... esses caminhos você escolheu... mas a intenção deles é a mesma, chegar ao fim do jogo.
Independente de como chegaremos, seria mais produtivos, escolher nosso caminhos do que tentar descobrir o marco principal onde todos eles se juntam, assim ganharemos mais pontuação, um numero maior de tentativas, e correndo o risco de ganhar uma chave extra que pode abrir uma fase bônus, onde teríamos apenas recompensas, certo?