segunda-feira, 8 de março de 2010

debaixo de 5 chaves...

Nada como uma viagem reconfortante para acalmar o espírito e relaxar o corpo. É bem que eu queria uma vidinha assim, ou não, talvez a correria seja algo que eu escolhi pra mim. Viajar só pra encontrar pessoas que colocaram na minha vida, para me ensinar sobre estrelas e sonhos, pra ajudar eu a me esconder e a escolher a blusa, me ouvir cantar e chorar, os quais eu humildemente posso chamar de amigos. Que entendem meus olhares, meus suspiros e a minha cabeça desvairadamente confusa. Depois de tudo vivido das histórias compartilhadas e dos sonhos realizados, espero poder um dia escrever nestas linhas, o quanto valeu a pena conhecer vocês, e a importância equivalente de cada um. Perceber que cada um tem um pouco de mim, bem como eu muito de vocês, seja nas decisões duras quase frias, seja na lágrima de felicidade, seja no sorriso de raiva, seja no olhar vago de quem sonha, seja na expressão concentrada de quem sabe o que quer.
É difícil descrever cada qual, mas resumiria, pelo tamanho da felicidade que sinto, ao receber um abraço, um recado, um tempinho, um carinho, um sorriso, um tchauzinho, um “boa sorte” ou “Se cuida”. Difícil falar de si, impossível defini-los, frases soltas, de um estranho sentimento que enche meu coração, minha alma e meus olhos ao falar, lembrar e vivenciar na memória todas as histórias, mesmo que recentes, que cada um ensinou, posso dizer então, aliviada. Poxa achei que não ia conseguir, Obrigada!

quarta-feira, 3 de março de 2010

E era pra ser fácil?

De fato, tenho pequenos lapsos que me fazem escrever e compartilhar com vocês histórias e momentos que fizeram e de certa forma sempre farão parte desta que vos fala, por incógnitas e texto normalmente descontinuados.

Muitas decisões já foram tomadas, e com elas, conseqüências trazidas e mais algumas pessoas que me transformaram neste ser , que ao auge dos 23 anos pode dizer que sou um pouco de cada um que conheci. Um ar de mistério no olhar uma paixão doente por sorvete, um sorriso que persiste, mesmo nos momentos em que a raiva me toma, uma sobrancelhas que inste em levantar a cada “AH?” pronunciado, um surto de histeria ao ver um mero inseto, a cada palavra dita um gesto acompanha, e a certeza, a convicção de ser desprovida da capacidade de enganar qualquer ser - humano. Um pouco de criança que me torna uma mulher maluca com o desassossego dentro do peito, uma jogadinha no cabelo, e um leve mas perceptível escorregão que acrescenta as minha “qualidades”, atrapalhada por natureza.

A incerteza de ser pertencente a este meio perturbado, trás consigo a tona as capacidades de cada um, e isso não quer dizer que você vai ficar feliz em perceber o quão o seu amigo pode persuadi-lo de maneira rápida. Somos capazes de muitas coisas e isso pode machucar, e quando se trata de ferir uma mulher a coisa piora, somos suscetíveis aos erros e/ou maldades dos outros e isso para nós, agride de uma forma que é difícil nos recompor e subir no salto, Poxa afinal era a sua amiga! Com isso eu percebi que não somos seres inócuos, dignos de todo o apadrinhamento do mudo. Aprendi quando sorri, aprendi quando chorei, as vezes mais chorando do que rindo, mas ainda aprendi! Enfim um momento de desabafo de um coração um tanto angustiado por tantas coisas que em minha volta acontece, mas como diria Rita Lee “Só quem já morreu na fogueira, Sabe o que é ser carvão”, talvez eu aprenda e agregue um pouco mais a minha vida.