quarta-feira, 30 de maio de 2012

Expor minha Vida?


Pois é no dia nublado, estranho e confuso de hoje. Acordei com cenas e acontecimentos estranhos no meu mundinho particular (as redes sociais). Fazendo parte desta  complexa Geração Y, que gosta de deixar muito claro o que faz, com quem faz e onde faz, ainda não entendo e talvez precise de uma ajuda, para chegar a esta compreensão, Por que? Algumas pesquisas mostram que as sensações de expor sua vida nas redes sociais é tão prazeroso quanto algumas coisas que normalmente não saímos por ai postando na rede.

A explicação apontada pelos neurologistas está no fato de que relatar os acontecimentos pessoais faz o nosso organismo liberar um hormônio chamado dopamina, responsável por gerar prazer.” (fonte: http://migre.me/9ib57)

Psicólogo por tempo indeterminado? Alivia a tensão? Ocupa a mente? Falta de amor próprio? Carência afetiva? Necessidade de aprovação do maior número de pessoas? Juro pra vocês que eu ainda não compreendo. Faz tempo que eu não me utilizo deste blog para falar ou descrever sensações tão pouco momentos da minha vida, mas garanto para vocês que precisava fazer este desabafo através da internet.

Uma coisa eu aprendi quanto mais assunto você expor mais irão comentar sua vida, é este o objetivo, ser o centro das atenções. Então o que resta a este povo alcoviteiro, é puxar a cadeira de balanço para a varanda e COMENTAR, CURTIR e COMPARTILHAR. A vida que você mesmo fez questão de “colocar na boca” das pessoas.

terça-feira, 5 de abril de 2011

É acho que sou assim...

Hoje eu acordei achando que o mundo era meu, que o mais belo jardim da rua era meu, que a mais linda flor de um jardim era minha, que a voz da cantora mais perfeita era minha, que a melhor dançarina do mundo era eu.

Acordei achando que eu era a menina mais linda da avenida, que eu era a mulher mais radiante que desfilava, que eu era a melhor profissional por onde eu passava
Acordei achando que eu estava pronta pra encara uma luta, que eu podia seu eu mesma, que eu não precisava esconder minhas lágrimas, que eu não precisava mais segurar a risada, que eu tinha o direito de me decepcionar com as pessoas, que eu tinha a obrigação de perdoá-las.

Acordei achando que o sol brilhava mais sobre mim, que a minha sombra na calçada era a mais legal, que o meu livro era melhor com as minhas figuras, que a vida tem mais graça por ser de graça, que o perfeito tá no imperfeito e que as minhas idéias pordem ser ainda mais criativas.

Acordei me achando meio atriz, meio dramática, um tanto egoísta, meio egocêntrica, um tanto apaixonada, meio romântica, razoavelmente comunicativa, e de fato mais expansiva.

“Acordei pra sorris mostrar os dentes” o aparelho pra falar bem a verdade, acordei achando graça da minha tristeza passada, e reciosa pelas vindouras, acho que me perdi entre meus conselhos e pitacos, acordei achando meus amigos em pequenos versos em cartas confinadas, por fim acordei feliz por lembrar que o pouco muito me alegra.

Fui dormir e sonhei com qualidades e defeitos, passado e presente, futuro e desejo, pecados e virtudes, confusões e soluções, vitórias e derrotas, vilões e mocinhos... e com todo os sentimentos que em mim cabe.

E hoje acordei, sabendo que sou a incerteza da decisão tomada pensando no futuro com base no meu passado, por que a felicidade está na graça de não aprender com os erros das minhas tristezas.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Pensei que fosse diferente, mas....

Depois dos muitos livros que li, depois das muitas canções que já cantei e de todas as danças que bailei. Me percebi, outra pessoa, mais madura, mais confusa, com mais problemas do que soluções, com mais vitórias do que derrotas, com mais idéias que execuções.


Me vi mais mulher do que menina, mais expansiva do que tímida, com mais aprendizados que tristezas, com mais emoções que decepções. Já me vi em vários momentos, entre autora, atriz, diretora, narradora, colaboradora, maquiadoras, dublê e por que não como vilã.


Depois disso tudo, que soa imenso, e ao mesmo tempo é tão ínfimo perto de tudo que ainda está por vir, percebi que:
Meus pais estarão ao meu lado sempre que eu precisar; mesmo com poucos amigos, os conselhos são muitos; por mais decepcionada que eu estivesse eu ainda sou capaz de sorrir; por mais machucada que eu tivesse ainda sou capaz de amar com todas as minhas forças; por mais lágrimas que caiam dos meus olhos, sempre haverá o homem que eu escolhi para secá-las; por maior que seja o problema, eu posso torná-lo pequeno; por mais complexo que seja o projeto, um copo de coca e um brigadeiro o tornarão divertido; e que por mais que você duvide um dia você irá querer se casar com o melhor homem que você já encontrou; e quando tudo parece estranho o bastante pra ser assustador, eu sempre encontrarei apoio daqueles que eu amo.
Percebi que sou capaz de ver, tantos filmes quanto couberem, ma minha mente e na prateleira; que posso discutir informações que desconheço; que mídias sociais e marketing viral ainda vão dominar o mundo; que não há nada que o Google não saiba; e que um cabelo cortado, uma calça nova e um sapato, podem sim te fazer a mulher mais linda da festa.
Contudo sei que ainda há um nascer do sol, que fará com que mais linhas aqui eu acrescente, e um pôr do sol que trará novos sonhos a minha mente!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Amanhecer

Com tempo percebemos que cada amanhecer é uma oportunidade...
Uma oportunidade em que podemos dizer que vamos cuidar mais de nós, de nossas vidas. Uma oportunidade de decidir parar de chorar pelas tristezas que já se foram, de decidir de que agora devemos sorrir.
Parar de lamentar-se pelos erros, e procurar corrigi-los para que cometamos novos, e não os antigos. Se pensarmos a todo o momento no que fizemos ou não, estagnamos, e o novo amanhecer já não fará diferença alguma.
Então com essa nova oportunidade, decidi que tudo que eu vivi foi um grande aprendizado. E hoje, me preocupo em retribuir o carinho das pessoas que eu amo, valorizar o simples fato de caminhar na areia da praia e sentir o vento tocar meu rosto, sentar num banco velho, olhando pro nada ao som dos pássaros que me trazem de volta a realidade.
Amanhã quando o sol novamente se erguer, quero agradecer, a oportunidade de poder escrever mais uma página, de solucionar o que eu ontem não conseguia. No renascer deste novo dia, quero simplesmente amar como se o amanhã não fosse mais existir.
Nesta nova aurora quero ser eu, com meus erros e defeitos, quero fazer os outros felizes, e quero que este amanhecer anuncie, uma oportunidade para eu olhar pra você e dizer: SOU FELIZ, PELO SIMPLES FATO DE TER VOCÊ!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Nem muito, nem pouco, apenas o suficiente.

Não desejei demais, nem pedi várias vezes a mesma coisa nos sopros de vela em cada ano que se passou, e tão pouco desisti rápido daquilo que eu julgava necessário e importante. Afinal existem regras que fazem parte do jogo e que não devem ser quebradas, persistir sempre, insistir nunca, é uma delas. Apenas pensei, divaguei, sonhei de modo que meus pensamentos fossem suaves o suficiente para serem levados pelo vento, para as mais longínquas e distantes terras, e que com ele permanecessem até eu me tornar digna das recompensas que a vida havia me privado enquanto eu não fosse madura o suficiente para aceita-las como um presente, uma benção, ou qualquer outro sinônimo, como o retorno, de tudo aquilo que sobre um bolo de 12 anos um dia eu pedi.
Não me tornei uma astronauta, nem sei direito se eu realmente queria, não conheci a Austrália, Deserto calor, talvez não rolasse, eu devia ter desejado as Filipinas, não ganhei a casinha completa da Barbie, até hoje ser dona de casa não é meu forte, e tão pouco tive todos os cachorros que eu gostaria, e olha que eu tentei. Mas sou o que me orgulho de ser, já dizia Coco Chanel , Eu já não sou o que era: devo ser o que me tornei, e tenho o suficiente para o que preciso.
Comida o suficiente para precisar de um regime. Amigos o suficiente para me sentir segura. Família o suficiente para me sentir amada. Trabalho o suficiente para me sentir importante. Amor o suficiente pra me sentir maluca. Risadas o suficiente para me doer a barriga. Choro o suficiente pra deixar meu olho verde. Palavras o suficiente para não dizer nada. Abraços o suficientes para me doar. Frases soltas sem sentido, o suficiente para me fazer desabafar.
E é isso que eu gosto, é disso que eu sei brincar, é isso que eu sei fazer. Nem sempre fui, na real acho que nunca, a queridinha da sala, a pop no mIRC, e bah! De coração?! Pouco me importa... sabe por que? Porque é isso que faz desta maluca que acha que escreve alguma coisa, capaz de ser suficientemente diferente.

segunda-feira, 8 de março de 2010

debaixo de 5 chaves...

Nada como uma viagem reconfortante para acalmar o espírito e relaxar o corpo. É bem que eu queria uma vidinha assim, ou não, talvez a correria seja algo que eu escolhi pra mim. Viajar só pra encontrar pessoas que colocaram na minha vida, para me ensinar sobre estrelas e sonhos, pra ajudar eu a me esconder e a escolher a blusa, me ouvir cantar e chorar, os quais eu humildemente posso chamar de amigos. Que entendem meus olhares, meus suspiros e a minha cabeça desvairadamente confusa. Depois de tudo vivido das histórias compartilhadas e dos sonhos realizados, espero poder um dia escrever nestas linhas, o quanto valeu a pena conhecer vocês, e a importância equivalente de cada um. Perceber que cada um tem um pouco de mim, bem como eu muito de vocês, seja nas decisões duras quase frias, seja na lágrima de felicidade, seja no sorriso de raiva, seja no olhar vago de quem sonha, seja na expressão concentrada de quem sabe o que quer.
É difícil descrever cada qual, mas resumiria, pelo tamanho da felicidade que sinto, ao receber um abraço, um recado, um tempinho, um carinho, um sorriso, um tchauzinho, um “boa sorte” ou “Se cuida”. Difícil falar de si, impossível defini-los, frases soltas, de um estranho sentimento que enche meu coração, minha alma e meus olhos ao falar, lembrar e vivenciar na memória todas as histórias, mesmo que recentes, que cada um ensinou, posso dizer então, aliviada. Poxa achei que não ia conseguir, Obrigada!

quarta-feira, 3 de março de 2010

E era pra ser fácil?

De fato, tenho pequenos lapsos que me fazem escrever e compartilhar com vocês histórias e momentos que fizeram e de certa forma sempre farão parte desta que vos fala, por incógnitas e texto normalmente descontinuados.

Muitas decisões já foram tomadas, e com elas, conseqüências trazidas e mais algumas pessoas que me transformaram neste ser , que ao auge dos 23 anos pode dizer que sou um pouco de cada um que conheci. Um ar de mistério no olhar uma paixão doente por sorvete, um sorriso que persiste, mesmo nos momentos em que a raiva me toma, uma sobrancelhas que inste em levantar a cada “AH?” pronunciado, um surto de histeria ao ver um mero inseto, a cada palavra dita um gesto acompanha, e a certeza, a convicção de ser desprovida da capacidade de enganar qualquer ser - humano. Um pouco de criança que me torna uma mulher maluca com o desassossego dentro do peito, uma jogadinha no cabelo, e um leve mas perceptível escorregão que acrescenta as minha “qualidades”, atrapalhada por natureza.

A incerteza de ser pertencente a este meio perturbado, trás consigo a tona as capacidades de cada um, e isso não quer dizer que você vai ficar feliz em perceber o quão o seu amigo pode persuadi-lo de maneira rápida. Somos capazes de muitas coisas e isso pode machucar, e quando se trata de ferir uma mulher a coisa piora, somos suscetíveis aos erros e/ou maldades dos outros e isso para nós, agride de uma forma que é difícil nos recompor e subir no salto, Poxa afinal era a sua amiga! Com isso eu percebi que não somos seres inócuos, dignos de todo o apadrinhamento do mudo. Aprendi quando sorri, aprendi quando chorei, as vezes mais chorando do que rindo, mas ainda aprendi! Enfim um momento de desabafo de um coração um tanto angustiado por tantas coisas que em minha volta acontece, mas como diria Rita Lee “Só quem já morreu na fogueira, Sabe o que é ser carvão”, talvez eu aprenda e agregue um pouco mais a minha vida.

domingo, 25 de outubro de 2009

Lado negro da força...

Após meu momento saudosista, e a pequena reminiscência que o meu passado trouxe a tona, vieram com ela muitas cores, bem como o espírito adormecido de que as coisas não são coloridas, tais como eu gostaria, mas ainda tenho minha paleta de cores para pintá-las.
Com tudo o fato de que logo estarei completando 23 anos, e imenso debate promovido por um amigo no MSN, demonstra o aprendizado que vem sendo aplicado dentre esses anos, e percebi que ainda assim, sinto, que sou provida de mais defeitos do que qualidades, mais erros do que acertos e mais pecados do que virtudes, bem todo qualquer ser - humano que sobre a Terra habite. Sentimentos obscuros ainda enchem nossos pequenos e frágeis corações, tornando-nos pessoas de verdade, sujeito a ser julgado por seus atos, por qualquer mero estranho que balbucie “hunf, maluca!”.
Sejamos honestos em dizer que por vezes o sucesso de outro é cobiçado de tal maneira , a desejar isso pra si, inevitável, sempre queremos estar bem (e quem não quer), mas ai vem a nossa paleta de cores e transforma esse monocromático em um colorido que deseja pra si o melhor, pegando o outro como ídolo, espelho para conseguir por si.
Não nos deixar tomar, pelo que se julga errado, é difícil, eu sei! Por isso sugiro não vá contra, sinta esses sentimentos obscuros, faz bem você se olhar no espelho e se sentir humano nesta pequena selva de pedra que criamos, interna e externamente, pegue tudo que você precisa para chegar lá, e pronto, não deixou de sentir, você adaptou!
Somos seres mutáveis e isso é o que mais me agrada, dizer que estamos sujeitos a qualquer sentimento sejam eles bons ou “ruins” e isso que define nossa essência.

Por que eu entender o que não entendo, é um exercício que eu não canso de fazer!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Álbum de Recordações...

É mais um dia se passou, e lá se foi embora o sol de novo... Esse cheiro de terra molhada, querendo, ou não, remete a vários acontecimentos, alguns um tanto triste, mas não é por essas lembranças que hoje eu volto aqui.
Hoje depois de um dia repleto de reflexões, cheguei em casa, e entrei no twitter, e me deparo com um tweet do @cortezrafa, e direcionava pro novo post do seu blog, e esse me fez recordar, aos prantos, dos amigos que eu deixei, e que aos poucos venho esquecendo em minha memória frágil.
Lembrei de tempos em que cordenação era algo útil, quando eu corria e saltava pequenos obstáculos em meio a uma disputa de policia-e-ladrão. O quanto subir em árvores era quase uma aventura desastrosa. Lembro-me dos verões onde, acabávamos com quintal saltando sobre os regadores, para nos refrescar. E quando simplesmente, eu passava horas lendo o livro velho, rabiscado que já fez pensamentos irem e virem, “Sonhos de uma noite de Verão”.
Bons tempos, em uma cidadezinha, no interior, em pleno desenvolvimento, onde se passava horas subindo o morro do Seminário, para no final, simplesmente descer. O quanto o cinema nos encantava, com seus balões de hélio, e uma pipoca, “a lá” pipoqueira da Estrela. Noites em que se deitava no meio da rua, admirando um céu repleto de estrelas, e fazia ela os mais secretos dos meus pedidos.
Sim um momento nostalgia, que me faz recordar, as coisas boas que eu deixei e que infelizmente, venho esquecendo, e com remorso de mim mesma, por abandonar a infância tranqüila, pelo agito da imensidão de prédios, que me torna mais fria, mais do que realmente já fui. Por isso, peço perdão as minhas melhores lembranças, por abandonar o que fui, o que sou, peço perdão por deixar de lado as brincadeiras, o brilho da surpresa e as amizades sinceras. Peço perdão pelo que fui, e que o que eu sou lembre-se deste perdão pra que eu possa ser feliz como que eu serei!

O Link do Blog do Rafael Cortez http://rafael.cortez.zip.net/

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sumiço temporário

Pois é a muito não apareço, não sei por que, ou talvez saiba, um trabalho que usa minhas forças vitais e ainda assim eu gosto de ficar lá, contraditório mas compreensivo creio eu. Com este tempo que eu fiquei longe destas linhas que aqui estão, presenciei acontecimentos na vida daqueles que eu amo. A melhor amiga da infância que hoje se tornou mulher, contou com os olhos cheios de lágrimas que era a dama mais feliz, naquela tarde ensolarada, afinal havia sido pedida em casamento.
Com isso me pego pensando que todo mundo precisa estar com alguém, mesmo que a vida de solteira, seja interessante, por aprendizados e conhecimentos adquiridos, estar acompanhada faz parte do nosso intímo, e como em um filme inglês antigo, ainda sonhamos com jantares românticos, sorrisos no canto da boca, e ocasiões onde nos sentimos mais do que meras mulheres, nos sentimos princesa.

Estar apaixonada faz com que o azul seja realmente mais azul, e hoje em uma tarde chuvosa vindo pra casa me deparo com a carência das pessoas, afinal por que elas ainda fingem estarem melhor, vagando cabisbaixas entre as vielas, como se escondem em sua verdadeira essência. Seres contraditórios “sois vos”, mas ainda interessante!

Enfim... Constatei que ser o que se parece ser, é mais fácil do ser você, OK!